
Mapa ferroviário da Europa: Características da sua distribuição
A Europa é de longe o continente que mais investiu nas ferrovias. Tendo sua origem lá, os trens sempre foram integrados de maneira completa entre diversos países. A característica principal do mapa ferroviário da Europa consta no fato de possuir diversas vantagens, por avanços que foram sendo acumulados conforme os anos.
Tratam-se de trilhos com mais de 250 mil quilômetros de extensão, que abarcam tanto passageiros como carga, atravessam em muitos casos todo o território nacional de um país, e muitas vezes conectam países, até mesmo aqueles que possuem grandes distâncias marítimas entre si.
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O berço do mundo ferroviário

A primeira ferrovia do mundo surgiu na Inglaterra, fruto da revolução industrial. Servindo de maneira a sustentar o transporte de carga que era excessivo na época, os trens foram também usados no transporte de pessoas.
O curioso do surgimento do mapa ferroviário da Europa nesse instante que nasce na Inglaterra é o fato de como já naquela época os trens demonstravam o seu potencial futuro. Muito porque o país inglês, que usava das ferrovias para transportar passageiros, minérios e bens manufaturados, já usava de uma vantagem logística importante: a conexão entre a grande cidade e o porto.
A importância dessa ideia de conexão entre o centro e o litoral através dos trens é uma que ecoa por todo o mapa ferroviário da Europa. No sentido de que a integração já está embutida na ideia de ferrovia, como se viesse automaticamente.
A vantagem que os europeus possuem, portanto, ao terem sido os fundadores das linhas de trens, é o fato de que puderam aproveitar dessa conexão por mais tempo que os demais países. Como poderá ser visto mais adiante, isso a integração entre os países atualmente é quase completa, vindo dessa pequena semente nascida na Inglaterra há quase 200 anos atrás.
Distribuição do mapa ferroviário da Europa

O que permitiu a Europa usufruir de um mapa ferroviário tão rico foi a percepção de que a economia poderia ser favorecida através de uma boa integração. Obviamente que certos aspectos políticos podem acabar intervindo certos países de terem uma integração ideal, porém ainda é bastante presente a utilização dos trens na hora de exportar produtos.
Até porque, mesmo com as rodovias tendo tomado conta também da Europa (afinal de contas, lá também é o berço do automóvel), não tem como ignorar certas oportunidades que o mapa ferroviário da Europa pode oferecer. Oportunidades que envolvem a passagem estratégica de certos tipos de matéria-prima, usando de outros modais disponíveis para impulsionar e catalisar os processos de importação.
Como dito antes, a integração com o porto sempre foi vantajosa do ponto de vista dos europeus. A relação de negócios entre os países sempre criou oportunidades para o surgimento até mesmo de novas tecnologias. Trens de alta velocidade, bitolas adaptadas para a compatibilidade entre países, pontes de grande extensão capazes de cruzar até mesmo o mar. Os trens na Europa estão longe de ficar apenas no conceito turístico.
Mapa ferroviário da Europa – tipos de trens
Porém, uma das melhores características presentes nos trens da Europa, para quem pretende viajar usando eles, é a sua diversidade. Contando com trens que podem variar pela sua eficiência, é conveniente saber a respeito, caso algum dia surja chance de poder usar o complexo e grande mapa ferroviário da Europa.
Começando com os trens noturnos, ótimos para quem pretende conhecer melhor as estações européias. Parte de uma longa tradição, existindo no extremo Leste e Oeste do continente, esses trens servem para quem quer atravessar grandes distâncias, principalmente à noite.
Outro tipo similar, são os trens já citados acima, os de alta velocidade. Usados para quem pretende ver o máximo de coisas em um período de tempo otimizado, são bastante integrados nas capitais. Servindo praticamente como o oposto a outro tipo, o trem regional. Esse, em uma velocidade mais aconchegante e acomodadora, é legal para quem quer fazer o famoso “mochilão”, servindo de maneira a mostrar o cotidiano das pessoas que moram no interior e no coração da Europa.
Por último, para quem pretende continuar nessa atmosfera de explorar o ambiente europeu, os trens panorâmicos podem acabar sendo uma opção adicional interessante. Adaptados para possibilitar uma visão externa privilegiada, eles garantem a melhor experiência turística para quem pode aproveitar, pois são construídos justamente para a quem é de fora.
Transporte de mercadoria pela União Européia

Entre todo o mapa ferroviário da Europa, cerca de 75% de sua extensão está dentro da União Europeia. O que é importante a respeito desse fato, é como ele indica a possibilidade de uma revitalização dos meios de transporte no continente, que necessitam urgentemente se adaptar aos tempos modernos. Com a consciência de que as rodovias no mundo estão cada vez mais lotadas, e consequentemente cada vez mais poluentes, as ferrovias têm sido avaliadas como alternativas por diversos governantes ao redor das nações, e com a Europa não é diferente.
Com leis que agora incentivam cada vez mais a retomada das ferrovias para o propósito de transporte de carga, a União Europeia se encontra cada vez mais perto de encontrar soluções para os problemas logísticos atuais. Uma das estratégias aplicadas tem sido utilizar do mapa ferroviário da Europa para o transporte de veículos, através de empresas como a GEFCO, que usam das características estratégicas que os trens possuem, para integrar a tecnologia de softwares, com uma entrega otimizada e aperfeiçoada.
Conclusão
O que é possível aprender com as ferrovias da Europa, é que a sua história permanece importante até hoje. Carregando nas costas a responsabilidade de transportar todo tipo de carga através do continente, trens dos mais variados demonstraram a flexibilidade que um bom mapa ferroviário pode ter, sobrevivendo até mesmo a outros tipos de avanço tecnológico. Em suma, os trens são como uma ferramenta que nunca perdeu a sua função, que na verdade com o tempo só demonstrou ainda mais capacidade de assistência à sociedade.